Especial Dia das Mães: Mães empreendedoras

Publicado em: 14/06/2019

Não faz muito tempo ser mãe representava, geralmente, escolher alguns destes caminhos: abrir mão da vida profissional para cuidar das crianças, delegar às avós este cuidado, contratar uma babá ou optar por colocá-los bem cedo em creches ou escolas de educação infantil.

Aos poucos, a realidade de muitas mulheres vem mudando, seja pelos impedimentos do mercado em acolher profissionais que tiveram filhos, seja pelo desejo de seguir próxima à família, sem abrir mão da vida profissional.

O caminho escolhido por muitas profissionais é o de empreendedorismo, atuando com novas frentes de trabalho ou adaptando suas carreiras à rotina de home office.

Segundo a pesquisa “Empreendedoras e seus negócios” da Rede Mulher Empreendedora, empreender é alternativa das mães para seguirem ativas profissionalmente, sendo a maternidade considerada um gatilho para que comecem a empreender.

75% das mulheres passaram a empreender após darem à luz

Entre as profissionais que atuam como Assistente Virtuais é recorrente o relato de que o desejo por mais qualidade de vida e tempo com a família foi importante na decisão por abraçar esta nova forma de atuação.

Casei, engravidei, veio o Murillo. Em acordo mútuo resolvi sair da empresa para me dedicar ao pequeno, mas o momento foi péssimo. 2015 a situação apertou e eu precisei retornar ao mercado. Somente em 2016 consegui recolocação em outra empresa alemã, mas confirmei que a minha vida pessoal já não mais combinava com o estilo de vida ainda quadrado e machista do corporativismo.

Michelle Andrade Diniz | Time Maker Serviços Remotos

Nós estávamos fora do mercado de trabalho para tomar conta dos nossos filhos e encontramos no home office uma forma de voltar a trabalhar sem nos afastarmos da educação das crianças. Foi onde surgiu a ideia de juntarmos nossas qualificações profissionais e entrosamento pessoal e fundamos nossa empresa de assistência virtual Celi Soluções Remotas.

Cecilia e Lígia | Celi Soluções Remotas

Se antes, o caminho a seguir após a chegada de um bebê era imposto, agora ele pode ser escolha. Ainda que não seja realidade para a maioria das mulheres dos país, não passa desapercebido o número de blogs ou perfis em redes sociais que buscam refletir acerca dos papeis da maternidade nestes novos tempos.

Também surgem muitos grupos de apoio, serviços de coach e outros tipos de ações que têm como objetivo ajudar a mulher que passa por esta grande transformação a entender-se, acolher-se e buscar exercer o papel de profissional na sociedade da forma que lhe for mais adequada.

É verdade que muitas mulheres voltam normalmente ao mercado de trabalho e optam por deixar o filho ou filha aos cuidados de outra pessoa – e não há demérito algum nesta escolha. Entretanto, é crescente o número de mulheres que sentem a necessidade de estar mais perto a família sem que, para isso, tenham que abrir mão de ter uma vida profissional.

Trabalhava como assistente comercial em uma grande empresa e buscava uma nova profissão que pudesse ter mais tempo com meus filhos. Yago 8 anos e Milena 2 anos. Como atendia representantes comerciais que possuíam suas próprias secretárias e com a crise tiveram que dispensá-las, percebi que podia atendê-los via home office.

Arielle, mãe de Yago, 8 anos e Milena, 2 anos | Foco Assistente Virtual

Estar atenta e perceber as necessidades do mercado de trabalho, bem como buscar novas formas de recolocação profissional são outros indicadores que levam mães a tornarem-se empreendedoras.

Sou secretária executiva e trabalhando na empresa que estava, que é multinacional e é de praxe trabalham home office, vi que seria a melhor opção de trabalho para mim, onde seria possível conciliar família, trabalho.

Elisandra Gouveia, mãe da Nathalia, 15 anos | Trio Assessoria Virtual

 Senti necessidade de me reinventar profissionalmente, pois estava estagnada e infeliz. E, extrema vontade de estar mais perto do meu filho e esposo.

Roberta Borges, mãe de Juninho, 13 anos | Eficience Assessoria

Após o nascimento do meu filho, procurei como podia trabalhar com algo que gostava, mas fazendo os meus horários. Mas precisava de mais informações, pois não sabia por onde começar. Então optei em fazer o curso, que tirou todas as minhas dúvidas e tem me ajudado.

Monique Mohr, mãe do Rafael, 2 anos | MOHR Adm Virtual

Ser mãe é uma bonita oportunidade de crescimento pessoal, fonte de aprendizados que chegam por meio de desafios, afinal criar e educar um ser humano não é das tarefas mais simples, e um exercício que proporciona viver muitos momentos de beleza e emoção.

E, para além de ser mãe, muitas mulheres não desejam serem reconhecidas apenas como “mãe do João” ou “mãe da Maria”. Como seres inteiros, a busca é por poder viver integralmente, de forma saudável, a maternidade e os outros setores de nossas vidas.

Atuar remotamente, como Assistente Virtual, ou em qualquer outra atuação que assim o permita, traz muitos benefícios, como os compartilhados abaixo por nossas colegas de profissão.

Mudanças positivas no sentido de eu poder ter mais flexibilidade de horários, poder atuar em meu próprio negócio e ter maior disponibilidade para minha família.

Jocimara Figueiredo, mãe de Bruna, 16 anos | Jocimara Confidence

Mudou completamente minha vida com meus filhos, participo de todas as reuniões e eventos escolares, acompanho seus estudos. Ofereço a educação da forma que sempre quis. Quando ficam doentes posso cuidar deles. Nosso vínculo se fortaleceu, temos mais diálogos.

Arielle, mãe de Yago, 8 anos e Milena, 2 anos | Foco Assistente Virtual

Flexibilidade de horário e fazer somente o que gosto, que tenho mais habilidade e me dedicar com mais intensidade. E por sua vez a vida pessoal agradece.

Elisandra Gouveia, mãe da Nathalia, 15 anos | Trio Assessoria Virtual

E a profissão me permite fazer o meu horário, trabalhar em casa e fazer o que eu gosto realmente. Demorei muito tempo para descobrir a minha missão profissional, o que realmente eu gosto e o que eu quero fazer pelas pessoas. O que fez dar esse start foi realmente a maternidade, não queria voltar a trabalhar como CLT, queria fazer o que eu gosto e da melhor forma possível, tendo tempo para minha família.

Monique Mohr, mãe de Rafael, 2 anos | MOHR Adm Virtual

Atuar como Assistente Virtual foi uma saída que estas e outras mães encontraram para usufruir do convívio familiar e da vida profissional. Também é uma forma de estar de acordo com a evolução e mudanças de uma sociedade na qual economia colaborativa, vida sustentável, qualidade de vida deixam o campo do discurso e passa a ser exercício.

Continuamente percebo que nesse atual contexto de economia colaborativa, conceito lean, compartilhamento, assertividade e, principalmente, conectividade, a profissão de assistente remoto está cada vez mais demandada. Estou muito segura e feliz com a escolha que fiz para minha vida, por mim e pela minha família.

Michelle Andrade Diniz, mãe do Murilo | Time Maker Serviços Remotos

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