Viajar por diversas cidades ou países enquanto continua trabalhando há algum tempo poderia parecer algo impossível ou até um sonho distante. Mas, com um mundo cada vez mais conectado, nos últimos anos esse estilo de vida começou a ser adotado pelos denominados “nômades digitais”.

Uma das opções de profissão para ter essa flexibilidade é a de Assistente Virtual, quepermite uma atuação 100% remota. Um assistente virtual, como o próprio nome diz, presta serviços pela internet, então tem o mundo como quintal para poder oferecer os seus serviços”, afirma a empreendedora e assistente virtual Camile Just, idealizadora do curso Como ser assistente virtual‛ e da plataforma Just Virtual, que ajuda a conectar os
assistentes a clientes por todo o Brasil e até em alguns países do exterior.

Essa foi a escolha de Natália Almeida, que encontrou na assistência virtual uma maneira de colocar em prática o nomadismo digital, além de conseguir otimizar o seu tempo para dar atenção à família. “Diante do trabalho do meu marido, que é engenheiro de obras de linhas de transmissão, eu resolvi me desligar da empresa que trabalhava como CLT para empreender nesse novo mercado, que acredito muito. Hoje tenho a possibilidade de acompanhá-lo em cidades diferentes e posso ficar com meu bebê”, revela.

Os assistentes virtuais podem atuar nas mais diversas áreas, desde Administração, Finanças, Comercial e Secretariado até Comunicação, Marketing Digital, RH, Atendimento ao Cliente, entre outras. “Muitas empresas reduziram suas folhas de pagamento, mas continuam precisando de serviços e profissionais especializados. Com a contratação de assistentes remotos, conseguem manter a produtividade e reduzir custos com encargos trabalhistas e escritórios”, analisa Camile Just.

Esse é um serviço, inclusive, não procurado somente por empresas. “Empreendedores individuais, os profissionais liberais como arquitetos, médicos, blogueiros e Youtubers também precisam de apoio de um assistente virtual para o seu trabalho e sua vida pessoal”, diz Camile Just.

 

Assistência virtual pelo mundo

Essa tendência da assistência remota não é algo exclusivo do Brasil, outra vantagem da profissão para quem busca a vida de nômade digital. Desde maio de 2021, Natália Usevicius está em Portugal, de onde viaja para diversas cidades na Europa enquanto trabalha e já tem clientes por lá. “No momento, atendo uma empreendedora digital em Portugal fazendo o suporte dela em lançamentos de infoprodutos, atendo como assistente pessoal um cliente no Brasil e, pontualmente, outra família brasileira com dupla nacionalidade para contato no consulado. Estou em contato ainda com uma futura cliente de Punta Cana”, conta.

Mas, é preciso ter planejamento. Em seus cursos, Camile Just sempre ensina a utilizar as habilidades e experiências pessoais para atuar como assistente virtual, ferramentas necessárias e prospecção de clientes, além de como também a fazer um planejamento financeiro, que é ainda mais essencial para quem escolhe o nomadismo digital como estilo de vida.

“O recomendado é que a pessoa já tenha dois ou três clientes, para que possa prever os seus ganhos. E mesmo com clientes, uma reserva financeira também é necessária para evitar imprevistos”, orienta. Antes de colocar o pé na estrada, o ideal é também ter uma reserva financeira e a partir dela e dos ganhos já previstos, calcular o montante que terá disponível por mês para adaptar os gastos essenciais, sem deixar de separar valores para possíveis emergências e não esquecer das conversões de moedas quando o destino for outros países. “Existem sites que ajudam nessas conversões e pesquisas de preços e
serviços locais”, revela Camile Just.

Para quem tem vontade de ser nômade digital, mas tem ainda um pouco de receio, uma dica é realizar um teste, como fez a assistente virtual Cristiane Rodrigues. “Passei 30 dias viajando no estado de Santa Catarina, na cidade de Florianópolis. Meu objetivo nessa viagem era experimentar a vida de nômade, ver se conseguiria trabalhar remotamente com assistente virtual e manter este estilo de vida”, expõe. Após uma adaptação bem-sucedida, ela agora se prepara para mudar definitivamente de vida. “Estou me planejando para neste primeiro trimestre de 2022 me tornar nômade de uma vez e deixar a cidade onde moro atualmente. A assistência virtual tem transformado várias áreas da minha vida que vão para além da área profissional”, salienta Cristiane Rodrigues.

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Será que dá para mudar de carreira depois de tanto tempo na mesma profissão? Lindsay Ornellas, aluna da Camile mostrou que sim, é possível. 

Ela é mãe de uma adolescente de 17 anos, mas a vida toda trabalhou fora e perdeu momentos importantes e únicos da vida de sua filha. Depois de 20 anos atuando no mundo corporativo, ela decidiu mudar.

Antes de conhecer o curso da Camile Just, ela já tinha atendido alguns clientes pontualmente como freelancer, mas não acreditava que tinha perfil para ser MEI. Mas em 2020, realizou o Curso Como Ser Assistente Virtual e essa foi a virada de chave que ela precisava para realizar sua transição de carreira.

“O curso colaborou para eu enxergar questões bem específicas da carreira, a questão de público, nicho, etc.”

 

A nova rotina como assistente virtual

Como assistente virtual, ela atende entre 5 e 10 clientes, hoje sem a correria de antes, onde precisava até mesmo viajar a trabalho. Agora, ela curte mais momentos com sua filha – a nova carreira de AV contribuiu até mesmo para que ela se aproximasse da adolescente.

“Sou muito mais feliz, consigo cuidar de mim, da casa, da minha filha. Trabalho muito mais, mas com algo que eu amo e faço com prazer, no meu ritmo.
Tenho orgulho de vestir a camisa dos meus clientes, de ajudá-los e criar uma ligação especial com cada um.”

A vida de empreendedora, segundo Lindsay, possui desafios, mas ela se sente livre e grata pela nova rotina. Com seu trabalho, ela já ajudou empresas a dobrar o faturamento simplesmente por ela poder organizar a parte burocrática de contas, atendimento de clientes. 

Em outro caso, a cliente que vivia sobrecarregada pode até tirar férias após a entrada de Lindsay. Ela finalmente conseguiu fazer sua viagem de Lua de Mel, graças à confiança que tem na AV!

 

Uma lição de ouro

No curso, aprendemos a estar sempre atentos às oportunidades de prospecção.

Certa vez, Lindsay estava indo ao médico quando um passageiro puxou papo. Ela mais que rápida, na primeira oportunidade, contou que estava empreendendo e pegou o contato do rapaz, que trabalhava em um dos nichos que ela atendia.

“Eu desci do ônibus, e algumas horas depois ele me mandou uma mensagem, dizendo que havia indicado meus serviços para um colega e que a pessoa estava interessada (…) Não perdi a oportunidade, nem dentro do ônibus.”

No curso, entre os conteúdos que mais foram valiosos para Lindsay estão: a construção do negócio, ferramentas, o contato com a Camile e a equipe de apoio. Além do que ela pode aprender sobre ferramentas digitais que ajudam em seu negócio.

Agora, ela planeja o crescimento como assistente virtual para chegar aos 5 dígitos por mês, comprar um apartamento, ter uma reserva financeira e já sonha com uma viagem à Disney. 

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Para Luciana Blanco, trabalhar de casa sempre foi um sonho. Ela trabalhou por 10 anos como concursada, até que precisou mudar de cidade e perdeu seu cargo.

Movida pela paixão por viagens, ela abriu uma agência de viagens online, já de olho na grande tendência de digitalização do mercado. No entanto, a experiência foi decepcionante. 

Buscando uma nova carreira, em 2019 descobriu o curso de assistente virtual e hoje trabalha de casa, se tornando dona do seu tempo.

“Conhecer tantos nichos e ter uma diversidade de clientes me atrai. Hoje tenho tempo para dedicar a mim e a minha casa.”

Luciana oferece serviços administrativos, financeiros, atendimento ao Whatsapp e redes sociais, atendimento a Infoprodutores e muitos outros serviços. Inclusive, a maioria de seus clientes são de fora do Brasil: ela atende uma advogada brasileira que mora na Itália, realizando toda parte de agenda e gestão de contratos; uma coaching que mora em Portugal, cuidando do controle financeiro, atendimento de clientes e alimentação das redes sociais.

Para ela, o curso mostrou as inúmeras possibilidades de crescimento, pois ela não sabia que tudo isso era possível. Ela conheceu através do curso muitas ferramentas e necessidades do mercado na nova era digital.

“Vejo muitas colegas seguindo o caminho também. Faço parte de grupos em redes sociais, acompanho e torço para o sucesso”

Hoje, as principais metas de Luciana são continuar aprendendo, pois o desenvolvimento constante faz parte da carreira de AV (xô, monotonia e estagnação!) e ela está em busca de mais clientes. 

Um de seus objetivos é morar fora do Brasil, e sendo Assistente Virtual tem a tranquilidade de saber que poderá continuar sua carreira por onde quer que vá – quem sabe até aumentando sua carteira de clientes internacionais?! Não há fronteiras para quem é AV.

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As mudanças recentes no mercado de trabalho, que foram intensificadas com a pandemia do Covid-19, afetaram de forma severa a vida de muitas pessoas. As empresas precisaram se adaptar para atenderem aos seus clientes no ambiente digital – e muitas acabaram fechando as portas ou demitindo seus funcionários. A Patrícia Abreu foi uma dessas pessoas que perdeu seu trabalho neste momento. 

Ela se sentia segura no emprego que tinha como CLT, e o desligamento da empresa afetou sua autoconfiança. Foi realmente um período difícil. Então, precisou encontrar outras saídas, reinventar sua carreira.

“Minha transição começou pouco mais de 1 ano atrás, da falsa segurança que eu tinha do formato de trabalho CLT para o desemprego, início de uma pandemia e o nascimento ‘a fórceps’ ? de uma empreendedora.”

Patrícia Abreu, Assistente Virtual

Logo que iniciou seus estudos em Assistência Virtual, percebeu as inúmeras oportunidades que o mundo digital possibilita para trabalhar. Arregaçou as mangas, buscou apoio nas mentorias ao vivo e na comunidade de alunas e foi à luta.

Em um ano, ela já atendeu entre 15 e 20 clientes prestando serviços administrativos, financeiros, comerciais, RH, atendimento, gestão de projetos e de processos. 

Patrícia quer continuar crescendo, dar oportunidades a outras pessoas e contribuir cada vez mais com seus clientes. “Já estou construindo uma rede de apoio e parcerias para aumentar minha carteira de clientes, contratando outras AVs – meu marido é o 1º AV oficial da empresa, vai virar sócio em breve!” ?

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O home office parece o trabalho perfeito para quem gosta de ter mais flexibilidade e, com as transformações trazidas pela pandemia, se tornou uma grande realidade para muitos profissionais. É por isso que trabalhar de casa como assistente virtual tem conquistado espaço, primeiro pelas inúmeras soluções que pode trazer para as empresas – como a contratação sob demanda e a redução de custos com quadro de funcionários – e segundo por ser uma área que, com dedicação, você pode construir uma carreira de sucesso e conquistar autonomia.

Mas a rotina home office também precisa de disciplina

Pode ser que você se sinta atraída pelo trabalho em casa por causa do conforto, de não usar uniformes ou roupas formais. No entanto, trabalhar em casa exige disciplina, pois é um ambiente com muitas distrações, principalmente para quem tem filhos. Nós já falamos neste post sobre os desafios de conciliar carreira, lar e maternidade, mas não desanime: com uma rotina bem estabelecida, você vai conseguir trabalhar de casa como assistente virtual.

As habilidades mais procuradas e valorizadas no mercado de trabalho

Para se destacar no mercado de assistente virtual, é preciso desenvolver algumas competências que atualmente estão em falta dentro das empresas. E não estamos falando de competências técnicas, mas sim, comportamentais. Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, as principais habilidades valorizadas são:

  1. Capacidade de aprendizagem, ou seja, capacidade de aprender  habilidades com mais velocidade.
  2. Resolução de problemas
  3. Criatividade
  4. Pensamento crítico
  5. Inteligência Emocional
  6. Persuasão e negociação

A lista ainda contempla outras capacidades, mas estas são pertinentes para quem quer trabalhar como assistente virtual.

Conseguindo os primeiros clientes

Uma das grandes características que diferenciam os profissionais autônomos de sucesso dos demais é a capacidade de estar sempre aprendendo algo novo. E isso é muito importante para conseguir clientes, realizar parcerias e criar uma rede de networking. Desenvolver sua comunicação, técnicas de negociação e vendas é fundamental para atrair os primeiros clientes. E onde eles estão?

Listamos algumas dicas práticas para você começar a encontrar seus clientes:

Consegui meu primeiro cliente! E agora?

É comum o seu primeiro cliente ser seu protótipo, ou seja, a oportunidade de experimentar pela primeira vez a rotina como assistente virtual, entender quais são seus pontos fortes e quais são oportunidades de melhoria. Você pode até mesmo oferecer seus serviços gratuitamente por um período determinado para que ambas as partes se ajustem à parceria.

Também é uma forma de ajustar o tempo de suas tarefas, aprender a precificar seu trabalho e encontrar mais oportunidades as quais pode utilizar nas próximas negociações.

Importante: o contrato é indispensável para garantir que seu trabalho como assistente virtual seja seguro e de muito crescimento. É no contrato que ambas as partes estipulam o escopo do trabalho, horas dedicadas, entre outros pontos cruciais, como data de pagamento, multa de atraso, rescisões. 

Não trabalhe sem um contrato formalizado. É garantia para você e o seu cliente que a parceria será transparente e justa.

Quando sua carteira de clientes crescer, talvez seja o momento de formalizar e criar um MEI. Quem atua como assistente virtual não precisa obrigatoriamente de um MEI. No entanto, ao abrir seu CNPJ você poderá:

Se você já está pensando em abrir um MEI, leia este post no qual explicamos ponto por ponto sobre o MEI para assistente virtual, qual o CNAE para este tipo de serviço e os documentos necessários.

Qualidade no trabalho em casa

Por fim, e não menos importante: montar seu home office é uma etapa importante para trabalhar de casa como assistente virtual, desde a escolha de uma cadeira até mesmo os periféricos. 

  1. Tenha uma agenda ou caderno de anotações para não perder compromissos ou pontos importantes trazidos pelos clientes. 
  2. Anote suas atividades do dia e quanto tempo leva para realizá-las, assim poderá cada vez mais organizar sua rotina
  3. Faça pausas estratégicas para descansar e poder retomar com mais foco. Uma ótima técnica é o Pomodoro, que ajuda na gestão de tempo, concentração e produtividade, evitando aqueles dias em que você sente que trabalha muito e rende pouco.
  4. Alongue-se: pode ser que você não tenha tempo para exercícios físicos, mas o alongamento vai te ajudar a encarar as horas de trabalho em frente ao computador com mais disposição. Cuidar do seu bem-estar é indispensável para ser uma ótima profissional.

Destrave a sua carreira como assistente virtual!

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